Dra. Francine Eamanach

Neuropediatra

Cuidando com amor e dedicação

Dra. Francine Eamanach

CRM 175.851
RQE 872951

Neuropediatra com enfoque nos Transtornos do Neurodesenvolvimento e Epilepsia.

  • Graduada em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
  • Pediatra pela Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho (UNESP)
  • Neuropediatra pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
  • Pós-graduação em Transtorno do Espectro Autista (CBI of Miami)
  • Membro da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil

A Clínica

Instituto Martinez

Rua Frontino Alexandrino Freire, 400
Parque Campolim, Sorocaba – SP
CEP: 18047-624
Telefone: (15) 3014-7520
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Temas em Neurologia Infantil

O que faz um Neurologista Infantil ou Neuropediatra?

O Neurologista Infantil ou também chamado de Neuropediatra investiga e acompanha crianças com os seguintes sintomas:
– Atrasos na aquisição de marcos do desenvolvimento neuropsicomotor
– Dificuldades escolares
– Transtorno do Espectro Autista (TEA)
– Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)
– Deficiência Intelectual
– Paralisia Cerebral
– Movimentos involuntários e/ou Distúrbios do movimento
– Crise febril
– Epilepsias
– Dores de cabeça
– Distúrbios do sono
– Síndromes Genéticas
– Alterações na força, marcha, equilíbrio e coordenação

Transtorno do Espectro Autista (TEA)

A primeira descrição de um paciente com transtorno do espectro autista (TEA) foi feita em 1943 pelo austríaco Leo Kanner. Este transtorno é mais frequente em meninos, numa relação de 4:1.
Trata-se de uma doença neurocomportamental multifatorial, mas com influência genética importante, o que explica a grande heterogeneidade fenotípica do espectro.
O diagnóstico é feito a partir da presença de déficits persistentes na comunicação e interação social em múltiplos contextos, bem como da presença de padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesse ou atividades, sendo estas alterações presentes desde o início do período de neurodesenvolvimento.
Frequentemente, o Transtorno do Espectro Autista está associado a transtornos psiquiátricos, como o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, a depressão, a ansiedade e o transtorno obsessivo-compulsivo.
O tratamento exige uma abordagem multidisciplinar e quando necessário, tratamento medicamentoso para os sintomas-alvos, como insônia, agitação psicomotora, impulsividade, irritabilidade, agressividade, desatenção, transtornos do humor, tiques e comportamentos estereotipados.

Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)

A característica essencial do Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade é um padrão persistente de desatenção
e/ou hiperatividade-impulsividade.
A desatenção manifesta-se como falta de atenção em tarefas, falta de persistência, dificuldade de manter o foco e desorganização. A hiperatividade é uma agitação motora excessiva (como uma criança que corre por tudo) quando não apropriado ou remexe, batuca ou conversa em excesso. A impulsividade refere-se a ações precipitadas. Pode se manifestar como intromissão social (como interromper as pessoas em excesso).
Os sintomas prejudicam o funcionamento e o desenvolvimento da criança em mais de um ambiente (ex: em casa, na escola) e devem estar presentes antes mesmo dos 12 anos de idade.
Não existe marcador biológico para realizar o diagnóstico, que é realizado com base na observação clínica do paciente.
O tratamento inclui intervenção comportamental e uso de medicações (ex: psicoestimulantes).

Crise Febril

A crise febril ocorre em crianças entre 3 meses e 5 anos de idade. Afeta aproximadamente 5% das crianças no mundo. Trata-se de crise epiléptica em vigência de febre, na ausência de infecção do sistema nervoso central ou outra causa definida.
As crises febris podem ser divididas em simples ou complicadas (também chamadas complexas). As simples são as mais frequentes, ocorrendo em 75% dos casos.
E a criança que apresentou uma crise febril, pode apresentar mais uma? A resposta é sim. Existe um risco de 30-40% de recorrência e os fatores de risco associados são história familiar positiva (pais ou irmãos), idade menor 18 meses na primeira crise ou baixa temperatura.
Existe risco de epilepsia? Sim, mas é baixo, aproximadamente 2-5%. Fatores de risco: história familiar de epilepsia, presença de crise febril complicada, alteração do exame neurológico ou doença neurológica.
Lembrando que dar antitérmico não previne a recorrência da crise. Raramente é necessário realizar tratamento e, quando indicado, podemos utilizar medicações como benzodiazepínicos, ácido​ valpróico ou fenobarbital.
O prognóstico é bom para a maioria das crianças que apresentam crises febris.

Cefaléia na Infância

Em geral, tem causa benigna, como infecções virais (resfriados, gripes) ou uma causa primária como a migrânea.
A enxaqueca (migrânea) está entre as causas mais frequentes de cefaléia crônica na infância e adolescência. Tem uma prevalência em torno de 20-25% dos casos.
O diagnóstico é clínico, baseado na história do paciente, características da dor e exame neurológico completo. O exame de neuroimagem, assim como exames complementares, não são obrigatórios, mas devem ser considerados quando houver suspeita de causas secundárias para a dor.
Para o tratamento é necessário:
– Orientação e colaboração do próprio paciente e da família;
– Medidas não farmacológicas (manejo do estresse e técnicas de relaxamento, atividade física regular, sono e alimentação adequados);
– Medicações para as crises agudas de dor (hidratação, repouso, analgésicos);
– Medicações profiláticas ( aquelas para evitar a dor).
Muitas vezes, esse problema não é identificado, o que provoca grande impacto no funcionamento escolar (desempenho, percepção de competência acadêmica e participação em atividades escolares e sociais), qualidade de vida, saúde mental e dinâmica familiar.
O diagnóstico precoce e tratamento adequado são essenciais para o bem-estar da criança.

Paralisia Cerebral

A paralisia cerebral, também chamada encefalopatia crônica não progressiva, é a causa mais frequente de deficiência motora na infância e refere-se a um grupo heterogêneo de condições que cursa com disfunção motora central, afetando o tônus, a postura e os movimentos.
Ela decorre de lesão permanente ao cérebro em desenvolvimento, podendo ocorrer no período pré, peri ou pós-natal. Apresenta-se de forma variável em termos de distribuição anatômica da lesão, gravidade de acometimento motor e sintomas clínicos associados.
A prevalência estimada de pessoas com paralisia cerebral é em torno de 2,1 casos para cada 1.000 nascidos vivos.
As condições de maior risco para o desfecho de paralisia cerebral são a prematuridade abaixo de 28 semanas, o peso do nascimento abaixo de 1.500g e o índice de vitalidade do recém-nascido aferido pelo índice de Apgar menor que 7 no quinto minuto.
O acompanhamento e tratamento são realizados por uma equipe multidisciplinar, incluindo as consultas periódicas ao neuropediatra.

Epilepsias – Síndrome de West

A síndrome de West é considerada uma encefalopatia epiléptica, que se caracteriza pelo aparecimento de espasmos epilépticos, comprometimento global do desenvolvimento (com ou sem regressão) e um padrão que chamamos de “hipsarritmia” no eletroencefalograma.
O aparecimento de espasmos epilépticos geralmente ocorre entre os 3 e 12 meses de idade, embora possa ter seu início mais tardio. Eles geralmente ocorrem de forma seriada (salvas de espasmos), principalmente ao despertar ou no início do sono.
A detecção precoce e o tratamento efetivo são essenciais para a melhora do desenvolvimento neuropsicomotor da criança. O tratamento é realizado com ACTH ou prednisolona e vigabatrina.

Atrofia Muscular Espinhal (AME)

É a doença neurodegenerativa mais comum na infância. Nela, ocorre a degeneração dos neurônios motores do corno anterior da medula espinhal, provocando fraqueza e atrofia progressiva dos músculos.
Sua incidência é de 1: 8.000 a 10.000 em recém-nascidos. Dentre os tipos de AME, a tipo I é a mais frequente.
De forma geral, os pacientes acometidos apresentam características como hipotonia (molinho), reflexos diminuídos ou ausentes, atrofia dos músculos e geralmente o cognitivo está preservado.
O diagnóstico é confirmado por testes genéticos e o tratamento é multidisciplinar. Atualmente, também dispomos de terapias medicamentosas, como o Nusinersena, Risdiplam e Zolgensma.

Distrofia Muscular de Duchenne

Distrofia Muscular de Duchenne é a miopatia mais encontrada em crianças, apresentando atualmente uma incidência de cerca de 1:5 mil meninos nascidos vivos.
De herança recessiva ligada ao X, é causada por mutações do gene que codifica a proteína distrofina (proteína estabilizadora da musculatura). Dependendo do tipo de mutação no gene da distrofina, manifesta-se o fenótipo mais brando – Distrofia Muscular de Becker.
Os sintomas podem variar dependendo da faixa etária, mas de forma geral, ocorre aumento das panturrilhas, fraqueza muscular na cintura pélvica, fraqueza da cintura escapular, sinal de Gowers (levantar miopático), incapacidade de marcha independente e até insuficiência cardíaca e respiratória.
O diagnóstico definitivo é realizado por meio do teste molecular e o tratamento com base na corticoterapia é realizado desde 1980, porém, recentemente, tem surgido novas opções terapêuticas para essa distrofinopatia.

Excelente profissional, cuidadosa, amorosa, paciente.

Roseclea Soares

Ótima médica. Faz uma boa anamnese e passa segurança à família do tratamento.

Marcia Pereira

A Dra. Francine Eamanach é extremamente atenciosa, profissional, cuidadosa e realmente está interessada em ajudar o paciente. Tira todas as dúvidas, faz a consulta bem rica em informações, nos deixa super seguros! Recomendo muito!

Yasmin Lopes

Recomendo, ótima profissional, muito atenciosa, explica de forma clara para que possamos entender. Fomos procurar uma segunda opinião para um diagnóstico do nosso filho e saímos satisfeitos.

Taiyo Paulino

Ótima clínica, meninas muito atenciosas e a Dra. Francine maravilhosa! Quem não a conhece, pode ir, não vai se arrepender.

Telma Proença

Em relação à consulta com a Dra. Francine, podemos dizer que ficamos extremamente satisfeitos! Médica atenciosa, competente, conseguimos entender de forma coerente tudo o que foi falado.

Miriam Santos

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